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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Comfort food

O coração também tem fome: alimente o seu com sabores da infância
Por Claudia Levron • 04/08/2009 • Leia todo o artigo

A comida do coração ou comfort food sempre existiu, mas virou tendência de uns tempos para cá nos Estados Unidos, onde é conhecida também por pleasant food (comida prazerosa). São pratos que nos remetem à tenra infância, associados a aromas e sabores que nos fazem viajar no tempo e dão a sensação de segurança emocional, mesmo que por alguns momentos e de forma inconsciente.

Cada país - e cada pessoa - tem a sua comfort food. Pode variar de acordo com a época e o lugar em que se viveu, cercado pela família e amigos de infância. É considerada uma derivação da comida caseira, aquela preparada pela sua mãe ou avó. Lembra? Vai da simples dobradinha 'queijo Minas com goiabada', passa pelo famoso brigadeiro, pela pizza, pela canja de galinha, chegando a elaborados pratos de cozidos ou peixes. É uma lembrança prazerosa.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Filosofia é do ‘comfort food’

Matéria da edição de 2009-08-28 da Gazeta do Cambui. Por ÉRICA ARAIUM

Há 20 anos o Spice, de Sérgio Rauen, aposta na “comida que faz bem à alma e ao corpo”

Se um dia tivesse a oportunidade de definir seu negócio a fim de encaixá-lo entre os tantos rótulos assépticos inventados para os nichos da gastronomia, o chef Sérgio Rauen não hesitaria. “Sou da filosofia do comfort food. Da comida que faz bem à alma e ao corpo”, diz. E não é preciso ser expert na arte de cozinhar para compreender o que isso significa. Basta degustar os pratos elaborados sob a égide do frescor de ingredientes e temperos no canto-negócio do chef, o Spice Restaurante.

Em setembro, a marca completa 20 anos de sucesso. Rauen não vê melhor maneira de celebrar a data que esta: “Adoro o que faço, desde o início do negócio. O que mais me anima, sem dúvida, é ouvir da clientela que ‘tudo estava uma delícia como sempre’”, revela. Não é à toa que o elogio recorrente está disposto em letras sutis no capacho que adorna a porta de entrada do restaurante.

A decoração da casa, aliás, é um capítulo à parte. Transita entre o rústico e o sofisticado, o que deixa até o cliente mais exigente absolutamente à vontade à mesa, quer durante a semana, num almoço de negócios, ou aos finais de semana, quando o tempo corre de forma mais vagarosa. Sobretudo se o lugar escolhido for próximo à fonte d’água montada com providenciais telhas ou próximo à cristaleira que compõe o salão ladeado pelo bufê.

Bufê colorido

O almoço funciona de maneira bastante coerente e por um preço justo. Significa dizer que, por um valor fixo por pessoa (R$ 18,90), come-se à vontade e nutre-se bem. Duas opções de pratos principais são oferecidos por dia, além de 26 tipos de saladas. As sobremesas (todas à base de frutas) estão inclusas. Aos que preferem doces mais calóricos, não faltam opções, mas que devem ser pagas à parte. Bebidas, idem. A casa não trabalha com peixes. “E os vegetarianos sempre têm vez. Se os pratos principais levam carne, oferecemos uma opção de creme ou afins”, exemplifica. O strudell de tomate seco com ricota é imperdível.

A peculiaridade dos sabores se afina no paladar, quando ingredientes e temperos (tão frescos que remetem a recém-colhidos) se misturam e recombinam de um jeito sempre exótico na boca. Frutas doces e ácidas, legumes crocantes e macios, molhos e especiarias são destaque. O carro-chefe da casa são as saladas. “Misturamos couve com cenoura, mamão com castanha, tudo sempre fresquinho, coisas da estação”, pontua Rauen. A partir de meados de setembro, quando começa a esquentar, o menu deve contar com surpresas.

O chef

O carismático e competente chef Rauen atua no setor gastronômico há 20 anos, desde que o então administrador de empresas envolvido no mercado finaceiro foi transferido para Campinas, depois de trabalhar na Espanha e Inglaterra. “É certo que me encantei pela culinária ao trabalhar no restaurante de um hotel espanhol”, lembra.

Além de comandar o Spice, ele está á frente do Corina Rotisseria e Pastifício e da Corina Gastronomia Escola de Culinária. É também diretor de gastronomia do Campinas e Região Visitors Convention Bureau e presidente do Festival Gastronômico de Campinas. “O Primeiro Festival (realizado no final de julho último) foi um sucesso e já estamos preparando a edição de 2010, que deve agregar novos parceiros. Os chefs de Campinas fazem um trabalho maravilhoso e estão em fase de projeção nacional”, avalia.

RECEITA

Salada com morangos


Base da salada
1 pé de alface crespa ou americana
8 morangos grandes cortados em quatro, ou outra fruta da estação
1/2 cebola cortada em fatias finas
1 punhado de nozes (ou castantas cajus, ou batata palha)
Preparo: lave todos os ingredientes, fatie-os, monte o prato.
Tempere a gosto (segue receita de molho de morangos) e sirva em seguida.

Molho de morango

1 copo de iogurte natural
1 xícara de morangos frescos
Açúcar a gosto
Preparo: bata os ingredientes até chegar à textura que deseja.
Adoce a gosto.

Sabor ao lado

“Gosto muito do trabalho desenvolvido pela chef Fabi de Moraes, do restaurante Cajueiro, e da forma como ela e as demais meninas lidam com o negócio. Todos os pratos são diferenciados e primam bem pelos sabores da culinária brasileira”

Sérgio Rauen

Onde fica

Rua Guilherme da Silva, 423, Cambuí, fone: (19) 3253-0620